Mercados… A Mercados asiáticos iniciaram a semana com quedas generalizadas. As bolsas de Xangai, Hong Kong e Tóquio acumularam perdas da ordem de 3,0%, 4,2% e 5,1%, respectivamente. Na zona do euro, ativos de risco intensificam a tendência verificada na semana passada, e o STOXX600, índice que abrange ativos de diversos países do bloco, cai mais de 6,0% até o momento. Em NY, o mesmo viés é verificado para os índices futuros, que registram quedas da ordem de 4,8%, enquanto o dólar (DXY) continua perdendo força na comparação com seus principais pares desenvolvidos. No plano das commodities, ativos operam em queda livre. O petróleo (Brent crude) recua 21,4%, se mantendo em torno dos US$ 35,00/barril.
Derrocada do barril: Na contramão das expectativas do mercado, autoridades sauditas anunciaram no sábado um forte aumento na produção de petróleo e levaram a commodity (do tipo Brent crude) a cair mais de 30% na abertura dos mercados asiáticos. Além de aumentar a produção, a Arábia Saudita reduziu ao máximo os preços que pratica no mercado externo, em medida que está sendo considerada uma tentativa de atacar a Rússia e de pressionar produtores de alto custo da commodity. A nova guerra de preços remete ao ocorrido em 2014, quando sauditas adotaram medidas agressivas para retomar participação de mercado; a grande diferença sendo o cenário de demanda reduzida vivido atualmente – fato que deve pressionar mais os preços no curto-prazo.
… intensifica o pânico: A decisão da Arábia Saudita pega os mercados de surpresa e adiciona preocupações a mercados já muito prejudicados pela disseminação do coronavírus em mais de 100 países. Por ora, o impacto nos mercados está sendo avassalador, com principais índices de mercado globais acumulando quedas de mais de 5,0% – movimento que levou à suspensão das negociações de índices futuros nos EUA mais cedo.
Monitor do Coronavírus: Segundo a última atualização, o número de casos da doença se aproxima dos 110 mil (3.816 mortes), sendo que 29 mil (697 mortes) são pacientes além das fronteiras chinesas. Como destaque do fim de semana sobre o tema, os casos confirmados na Itália superaram 7 mil (366 mortes), o que levou o governo italiano a isolar as cidades do norte da Itália, inclusive o centro financeiro de Milão, colocando milhões de italianos em quarentena. Nos EUA, país muito monitorado pelos mercados, são 415 casos registrados e 21 mortes.
Último pregão
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por Guide Investimentos
